domingo, 13 de maio de 2018

Belenenses 0 - Caldas 1

12.ª jornada (24 de Novembro de 1957)

Lisboa: Estádio do Restelo

Árbitro: Álvaro Rodrigues de Coimbra

Belenenses: José Pereira, Pires, Paz, Moreira, Edison, Vicente Lucas, Dimas, Miguel Di Pace, Suarez, Matateu e Tito.
Treinador: Helenio Herrera

Caldas: Vítor, Amaro, Fragateiro, António Pedro, Orlando, Saraiva, Anacleto, Garnacho, Janita, Romeu e Rogério.
Orientador/Técnico: Tavares da Silva e Treinador/Jogador: János Hrotkó

0-1. Cerca de meia hora um lançamento da esquerda encontrou Rogério desmarcado à entrada da grande área belenense. O extremo caldense captou o esférico progrediu no terreno e quando se preparava para atirar à baliza foi derrubado irregularmente por Pires e Moreira. O árbitro apitou para a marca de grande penalidade que António Pedro se encarregou de transformar no primeiro golo da sua equipa.

 
 O Caldas foi a 1.ª equipa a vencer o Belenenses no Estádio do Restelo

CRÓNICA DO JOGO (Jornal "Record"): Uma "bomba" segundo informação autorizada, a defesa de Belém, no único momento em que esteve verdadeiramente em perigo "perdeu a cabeça" e fabricou um "penalty". Foi o golo do Caldas. O futebol tem disto... Entretanto, pergunta-se: onde está essa equipa do Belenenses, que não teve artes e forças para, sequer, igualar?... O dispositivo táctico aplicado pelo Caldas - um ferrolho em que Saraiva e Anacleto foram pedras fundamentais - e da extraordinária energia e apego à luta largamente evidenciados pelos seus jogadores não justificam, por si só o zero no marcador registado pela equipa do Restelo. Para além desses dois casos concretos deve assinalar-se a tarde apagada da maioria das pedras básicas da equipa visitada. Com efeito os lisboetas nunca mostraram disposição para contrariar a táctica adversária e daí a ideia, especialmente na segunda parte de que os caldenses, embora na sua maioria acantonados na defesa se tornaram mais perigosos para a baliza de José Pereira do que os "azuis" para a de Vítor, que a despeito de ter tido mais trabalho raramente foi chamado a defesas das chamadas capitais. Do lado do Caldas, que revelou uma "energia inesgotável" salientaram-se: Fragateiro, que foi uma autêntica sombra negra para Dimas que raro conseguiu levar vantagem; António Pedro, o verdadeiro médio-centro da equipa, " secou" completamente Suarez; Saraiva, o homem do "ferrolho" esteve certo, resolvendo os problemas que os companheiros não puderam; Anacleto, foi o homem que com a sua tenaz perseguição a Di Pace mais contribuiu para a desorganização do jogo adversário e Romeu que a doze minutos do final podia ter feito o 0-2, quando ao captar uma bola na linha de médio dos "azuis" e depois de bater o adversário que pretendeu opor-se-lhe rematou fortíssimo à baliza de José Pereira. O esférico porém passou a arrasar a trave.

Anacleto dispotando a bola com Di Pace e Orlando na expectativa



quinta-feira, 10 de maio de 2018

Caldas 3 - Benfica 2



18.ª jornada (12 Janeiro de 1958)

Caldas da Rainha: Campo da Mata 

Árbitro: Álvaro Rodrigues de Coimbra

CALDAS: Vitor, Amaro, Saraiva, Fragateiro, António Pedro, Orlando, João Resende, Sarrazola, Janita, Romeu e Rogério.
Orientador/Técnico: Tavares da Silva e Treinador/Jogador: János Hrotkó

BENFICA: Bastos, Fernando Ferreira, Artur Santos, Ângelo, Fernando Caiado, Alfredo, Francisco Palmeiro, Coluna, José Águas, Salvador e Cavém.
Treinador: Otto Glória

1-0. O guarda-redes Bastos na própria baliza.

2-0. Sarrazola consegui fugir a Alfredo e centrou, Janita falhou, mas João Resende não perdoou, atirando com boa conta e obtendo o 2.º golo.

2-1. José Águas de penalty por falta de mão na bola de Orlando.

3-1. Num resulto de bola depois de um mau despacho do Artur, Janita aproveitou para marcar o 3.º tento.

3-2. Marcou Salvador, atenuando o resultado desfavorável dos benfiquistas.

Saraiva cortando um ataque de Francisco Palmeiro

CRÓNICA DO JOGO (Jornal "Record"): O Benfica foi deixar ao Campo da Mata as poucas esperanças que ainda existiam para manter o título de campeão. E o certo é que os "encarnados" foram batidos sem apelo nem agrado por uma equipa que no decorrer dos 90 minutos lhe foi superior e que demonstrou muito mais disciplina de jogo e maior velocidade de execução. Os benfiquistas não se podem, portanto, queixar do resultado. Ele traduz de forma perfeita a melhor exibição da equipa do Caldas, que desenvolveu sempre um futebol mais claro e sabendo construir as melhores ocasiões de golo, algumas das quais não concretizadas por manifesta infelicidade. A turma da "casa" apresentou um esquema que não é muito habitual e os benfiquistas não souberam encontrar o antídoto para contrariar. O ataque caldense jogou por sistema em W e os defesas "encarnados" nem por isso avançaram um jogador (que estava a mais lá atrás), deixando no centro do terreno apenas um homem (Fernando Caiado) para três adversários (os dois interiores que formavam dois vértices do W e ainda António Pedro para as sobras). Por isso mesmo o meio campo foi dos da "casa", e quando o não era os benfiquistas ficavam sempre em desvantagem numérica, com evidente consequência na arquitectura das jogadas. Sem valores de classe a turma do Caldas formou um verdadeiro conjunto, com todas as peças bem dispostas a todas elas com missões a desempenhar que de uma maneira geral foram compreendidas e cumpridas. O melhor em campo foi considerado o jogador do Caldas, Sarrazola.

sábado, 1 de outubro de 2016

Fernando Vaz


O Senhor Treinador


O Caldas Sport Clube teve o privilégio de ter contado na época de 1955/56 com Fernando Vaz no comando técnico da sua equipa de futebol, que conseguiu o grande objectivo do clube: a manutenção na I Divisão.
Penso que não estou a exagerar, se dizer que este foi o melhor treinador que passou pelo Caldas Sport Clube ao longo de toda a sua história.
Quando chegou às Caldas Fernando Vaz já tinha treinado o Sporting (adjunto de Cândido de Oliveira e técnico principal), o Belenenses, o Sp. Braga, o V. Guimarães e o F. C. Porto. Embora jovem, contava com 37 anos, já tinha ganho bastante experiência com a passagem por alguns dos nossos melhores clubes.
Antes de ter sido convidado para adjunto do seu grande amigo e mentor, Cândido de Oliveira, fora jornalista no jornal desportivo, "A Bola" (novamente pela mão do Mestre Cândido...), onde era chefe de redacção, quando decidiu ser treinador a tempo inteiro.
Este Casapiano esteve em actividade mais de trinta anos, sendo o treinador que tem mais jogos disputados na I Divisão (626), conquistando ainda um campeonato pelo Sporting na época de 1969/70 e três Taças de Portugal (uma pelo Sporting e duas pelo Vitória de Setúbal), além de outras excelentes classificações e várias subidas de divisão em clubes mais modestos.
Treinou os seguintes clubes: Sporting, Belenenses, V. Setúbal, Sp. Braga, F. C. Porto, V. Guimarães, Caldas, CUF, Académica, Atlético, Beira-Mar e Marítimo (onde se despediu dos estádios como técnico na época 1978/79).
Passou mais que uma vez pelo mesmo clube. Só no Vitória de Setúbal permaneceu dez épocas e no Sporting - o seu clube de coração - nove, cinco como técnico principal e quatro como adjunto.
Fernando Vaz abandonou a carreira de treinador mas não os estádios, pois voltou ao jornalismo na "A Bola", que exerceu até se despedir de todos nós, a 25 de Agosto de 1986. 
Além de ter este currículo extraordinário, foi um treinador que deixou muitas saudades na nossa Cidade. Foi várias vezes convidado para regressar, mas não voltou a treinar o Caldas Sport Clube  ao longo da sua memorável carreira...

sábado, 26 de outubro de 2013

Bacari Djaló

Jogador guineense de 30 anos já passou por 15 clubes

Sabe o que é um globetrotter?
É uma pessoa que viaja frequentemente e por sítios diferentes, quer seja em férias ou em trabalho. Bacari Djaló, avançado do Caldas Sport Clube, é o verdadeiro globetrotter do futebol nacional: passou por 15 clubes diferentes desde que chegou a Portugal e, curiosamente, nunca repetiu um clube duas temporadas consecutivas.
Vivia-se o ano de 2000 quando Bacari Djaló chegou a Portugal. Com 18 anos, saiu da Guiné-Bissau com o pai, devido à situação política complicada que o país vivia. Inicialmente com o objectivo de estudar na cidade do Porto, foi numa visita a Lisboa que o jovem jogador começou a carreira.
Um dia fui visitar Lisboa com a minha família e amigos. Fomos ver o treino dos juvenis do Sporting. Havia uma pessoa no clube que conhecia o meu pai e sabia que eu jogava futebol. Perguntaram-me se queria treinar com a equipa, após um treino de experiência, Bacari começou a treinar com a equipa dos juvenis e participou em alguns torneios com a camisola do Sporting. O facto de ser estrangeiro, impossibilitou que o guineense ficasse no clube, mas o futebolista garante que foi uma experiência muito boa.
Entretanto, surgiu uma proposta para jogar no Beneditense. Como era muito novo e era uma equipa da terceira divisão, achei que era bom para mim e decidi assinar contrato, explica.
Começava aqui a viagem por clubes e uma carreira com a casa às costas. No clube do concelho de Alcobaça, Bacari fez apenas dois jogos. Após uma passagem pelo Bidoeirense, que actua na quarta divisão, o jogador guineense chegou ao Sporting Pombal onde começou a dar cartas e a marcar golos.
No clube da terceira divisão, Bacari marcou seis golos em 38 partidas, mas no final da temporada transferiu-se novamente, para o Felgueiras, que viu no jovem Bacari uma promessa para o futuro.
Foi no Felgueiras que passei a história mais insólita da minha carreira, que envolve a empregada do hotel onde estávamos e um convite para um café na casa dela. No final, vim a descobrir que ela tinha namorado.
Os cinco golos marcados no Felgueiras não foram suficientes e, mais uma vez, Bacari mudou de clube, para o Famalicão, na altura a jogar na extinta terceira divisão. Em 26 jogos, o avançado marcou por 10 vezes.
Em 2006/07, Bacari chega pela primeira vez a um clube da segunda divisão, o Vitória de Guimarães, onde marcou apenas um golo, que bastou para ser chamado para a Seleção da Guiné-Bissau.
Guimarães foi das cidades onde joguei que mais me marcou, mas também gostei muito de jogar em Famalicão, porque foi o clube em que marquei mais golos.
Uma nova época começou em Setembro de 2007 e Bacari repetia a experiência de mudar novamente de clube. Se até esta altura, em seis temporadas, o jogador africano passou por seis clubes, entre 2007 e 2009, conseguiu o feito de jogar no Vila Meã, no Penafiel e no Ribeirão.

Porquê tantas mudanças?

Realmente é a questão que se coloca... sempre desejei ir mais longe e chegar a clubes com mais ambição, as propostas surgem e eu aceito.
É fácil adaptar-me a clubes novos todas as temporadas porque o país é o mesmo e fala-se a mesma língua. Mas também tive a sorte de ser sempre muito bem recebido em todos os clubes por onde passei, principalmente pelos colegas de equipa.

No início da temporada 2009/10, Bacari Djaló assina pelo Carregado, mas a meio da temporada, com dez jogos feitos e sem golos marcados, o avançado regressa a Famalicão. Novamente, é um dos melhores marcadores. Parece ser a cidade talismã de Bacari.
Sempre a mudar de cidade e a somar clubes ao seu currículo, o jogador guineense, na altura com 27 anos, assina pelo Bragança. Passou ainda pelo Viseu, Pinhalnovense, Juventude de Évora e, no início da actual temporada, com 30 anos, transferiu-se para o Caldas, que joga no recém-formado Campeonato Nacional de Seniores.

Tenho noção de que já passei por muitos clubes, mas, sinceramente, acho que isso até é bom. As pessoas reconhecem o meu valor e humildade e consegui fazer muitas amizades em todos os clubes por onde passei.

Seis jogos no Caldas e zero golos marcados é o saldo actual de Bacari, que mantém o sonho de chegar ao principal campeonato de futebol em Portugal, mas também de regressar à Guiné, projecto que adia para um dia mais tarde.
Em Portugal, o percurso de Bacari é caso raro. Em todas as temporadas, um novo clube. No entanto, o internacional guineense garante que a vida de jogador é mesmo assim. Resta saber se no final da temporada, Bacari Djaló irá continuar com a casa às costas ou se vai quebrar o seu próprio recorde.

terça-feira, 9 de abril de 2013

Cadernetas e Cromos

Caderneta de cromos do Caldas Sport Clube, época de 1955/56
AGÊNCIA PORTUGUESA DE REVISTAS

Caldas Sport Clube

O Caldas Sport Clube, treinado por José Szabo, é um caso especial do nosso desporto.
Raríssimos são os clubes que conseguem subir tão depressa. De sub-campeão da 3.ª Divisão há pouco tempo, encontra-se agora na 1.ª Divisão e sem pertencer aos últimos.
Acusou naturalmente muitas dificuldades neste ano de estreia, sobretudo nos jogos fora de casa, mas globalmente não poderá dar-se por insatisfeito.
Estreou-se com uma derrota, Jogo fora com o V. Setúbal (3-0). No segundo domingo, nas Caldas venceu o Atlético (1-0). Só voltaram a ganhar na 6.ª jornada. Até lá perdeu em Braga (4-1), em «casa» com o Benfica (1-0), empatou no Barreiro, com o Barreirense (1-1) e a seguir ganhou então ao Sp. Covilhã (2-0) e ao Lusitano de Évora (3-1).
Depois alternou. Derrota com o Sporting (2-0), vitória com a Académica (2-1), derrota com o F. C. Porto (5-0). E concluiu mal a 1.ª volta, com derrota em «casa» com o Belenenses (2-0) e empates na Cuf (1-1) e nas Caldas com o seu velho rival de Torres Vedras, o Torreense (2-2).
A tabela da 1.ª volta acusava o 8.º lugar, com 4 vitórias, 3 empates e 6 derrotas, (13-23) golos e 11 pontos.
Decaiu na 2.ª volta, pois tendo ganho o primeiro jogo (14.ª jornada, com o V. Setúbal (3-1), só voltou a ganhar na penúltima, contra a Cuf, em «casa» (3-0).
Nesta série de dez jogos sem ganhar, conseguiu, no entanto dois pares de empates. Os primeiros foram no 15.º e 16.º domingos, respectivamente na Tapadinha, contra o Atlético (1-1), em «casa» com o Sp. Braga (0-0) e mais tarde nas 22.ª e 23.ª jornadas, em Coimbra, com a Académica (2-2) e em «casa» com F. C. do Porto (3-3), resultados estes, meritórios, que lhe permitiu fugir à despromoção.
18 JOGADORES UTILIZADOS
António Pedro (26 jogos), Rita (25), Bispo (24), Romero (24), Amaro (23), Fragateiro (23), Lénine (22), Martinho (19), Leandro (17), Romeu (16), Piteira (15), Orlando (13), Anacleto (12), Amorim (12), Vila Verde (7), Marti (5), Oliveira (1) e Victor (1).

Cromos gentilmente cedidos pelo coleccionador Hugo Silva (hugo.a.r.silva@gmail.com)

Caderneta de cromos do Caldas Sport Clube, época de 1956/57

Caldas Sport Clube

O Caldas Sport Clube, na época de 1956/57, treinado por Fernando Vaz, disputou o Campeonato Nacional da 1.ª Divisão, obtendo 6 vitórias, 7 empates e 13 derrotas, com (32-63) golos, classificando-se em 12.º lugar, com 19 pontos, em 26 jogos.
A tabela da 1.ª volta acusava o 12.º lugar, com 2 vitórias, 5 empates e 6 derrotas, (11-23) golos e 9 pontos.
Mas na 2.ª volta o Caldas conseguiu fazer um pouco melhor, conseguindo 4 vitórias, 2 empates e 7 derrotas, (21-40) golos e 10 pontos.
Ressalva: O cromo n.º 106, não é o Oliveira, mas sim o Piteira (Pé-de-Léke).

Cromos gentilmente cedidos pelo coleccionador Hugo Silva (hugo.a.r.silva@gmail.com)

Caderneta de cromos do Caldas Sport Clube, época de 1957/58

Caldas Sport Clube

O Caldas Sport Clube, na época de 1957/58, treinado por Janos Hortko, disputou o Campeonato Nacional da 1.ª Divisão, obtendo 9 vitórias, 5 empates e 12 derrotas, com (30-46) golos, classificando-se em 10.º lugar com 23 pontos em 26 jogos.
A tabela da 1.ª volta acusava o 11.º lugar, com 4 vitórias, 2 empates e 7 derrotas, (15-26) golos e 10 pontos.
Mas na 2.ª volta o Caldas conseguiu fazer muito  melhor, vencendo o Benfica em «casa» por 3-2 e o Belenenses por 1-0, conseguindo 5 vitórias, 3 empates e 5 derrotas, (15-20) golos e 13 pontos.

Cromos gentilmente cedidos pelo coleccionador Hugo Silva (hugo.a.r.silva@gmail.com)

Caderneta de cromos do Caldas Sport Clube, época de 1958/59

Caldas Sport Clube

O Caldas Sport Clube, na época de 1957/58, treinado por Josef Fabian, disputou o Campeonato Nacional da 1.ª Divisão, obtendo 5 vitórias, 6 empates e 15 derrotas, com (33-76) golos, classificando-se em 13.º lugar com 16 pontos em 26 jogos. Descendo assim à 2.ª Divisão Nacional.
A tabela da 1.ª volta acusava o 12.º lugar, com 2 vitórias, 3 empates e 8 derrotas, (17-33) golos e 7 pontos.
Mas na 2.ª volta o Caldas não conseguiu fazer melhor, conseguindo 3 vitórias, 3 empates e 7 derrotas, (16-43) golos e 10 pontos.
Apesar de ter mais uma vitória e menos uma derrota que na 1.ª volta, não evitou assim a descida à 2.ª Divisão Nacional.

Cromos gentilmente cedidos pelo coleccionador Hugo Silva (hugo.a.r.silva@gmail.com)

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Caldas Sport Clube

Caldas Sport Clube
De pé: Henrique Prata, José Casimira, Júlio Matias, José Constantino e António Paulo.
Ao centro: Florindo Serrador, Luciano Lourenço e José Marques.
Em baixo: Henrique Mineiro, Serafim Moreira, João Roque, Eurico Botas e João Elias.
A primeira equipa do Caldas Sport Clube em 1915

Caldas Sport Clube: época 1924/25
De pé: Luís 14, João Elias, Albano Figueiredo, Albertino e Cândido.
Ao centro: Joaquim Alberto,Madail, Borracha e Rafael.
Em baixo: Pedro Sampaio, Avelino Tanoeiro e João Pintor.
A equipa que conquistou a primeira taça para o Clube

Caldas Sport Clube: época 1930/31
João Pinto, Rafael, Descarga, Quintino, Luís 14, Silva, Joaquim Alberto, 
Saramenha, Guilherme, Albertino e Albano Figueiredo.

Caldas Sport Clube: época 1932/33
Campeão Distrital de Leiria (Reservas)
Constantino, Chaves, Descarga, Penadinho, Filipe Abrantes, Sainhas, 
Mateus, José Caetano, Manuel Duarte, Alexandrino e Jaime Ramos.

Caldas Sport Clube: época 1942/43
Em cima: Mário Branco, António Júlio, João Martins, Feliz, Té Garcia, Cabaço e Marcelino.
Em baixo: Fernando (Carro de Assalto), Diamantino, Rabão, Pavão, João Alcobaça e Bernardo.

Caldas Sport Clube: época 1944/45
De pé: Raúl Rogério, Fernando Barbosa e João Alcobaça.
Ao centro: José Branco, Luís Branco e Diniz.
Em baixo: Valadas, Jorge Alcobaça, Armando Miguel, Barreiro, Pança e Pancada.

Caldas Sport Clube: 1949/50
Em cima: Soeiro (massagista), Martins, Chico Ladeira, Louro, J. Alcobaça, 
Vidal, Luís Branco e José João (treinador).
Em baixo: José Branco, Esteves, João Alcobaça, António Aniceto e Joaquim Ferreira.

Caldas Sport Clube: época 1953/54
Em cima: Louro, Iderlindo, Dr. Wilson, Fragateiro, Sarrazola, Aleixo, 
Victor e José João (treinador).
Em baixo: Marti, António Pedro, Bispo, Barnabé e Ben-Barék.


 Caldas Sport Clube: época 1953/54
Em cima: Louro, Iderlindo, Barnabé, Dr. Wilson, Sarrazola, Fragateiro, 
Victor e José João (treinador).
Em baixo: Marti, António Pedro, Bispo, Ben-Barék, Anacleto.


Caldas Sport Clube: época 1954/55
Em cima: Victor, Romero, Leandro, Dr. Wilson, Fragateiro, Louro e Amaro.
Em baixo: César, Calicchio, Marti, António Pedro e Anacleto.
A equipa que subiu à 1.ª Divisão Nacional em 1955

Caldas Sport Clube: época 1955/56
Em cima: Rita, Piteira (Pé-de-Léke), Romeu, Leandro, Amaro e Fragateiro.
Em baixo: Ben-Barék, Romero, Marti, António Pedro e Lénine.

Caldas Sport Clube: época 1955/56
Em cima: Rita, Amaro, António Pedro, Romero, Leandro, Fragateiro e Victor.
Em baixo: Marti, Romeu, Bispo, Martinho e Lénine.

Caldas Sport Clube: época 1956/57
Em cima: Rita, Amaro, António Pedro, Abel, Fragateiro e Saraiva.
Em baixo: Romeu, Ben-Barék, Janita, Garófalo e Anacleto.

Caldas Sport Clube: época 1956/57
Em cima: Rita, Rogério, Romero, Fragateiro, Saraiva e Abel.
Em baixo: Romeu, António Pedro, Janita, Garófalo e Sarrazola.

Caldas Sport Clube: época 1957/58
Em cima: Victor, Fragateiro, Amaro, António Pedro, Saraiva e Ben-Barék.
Em baixo: Anacleto, Garnacho, Janita, Romeu e Rogério.
A primeira equipa a vencer no Estádio do Restelo o Belenenses. 
(1-0 golo de António Pedro de grande penalidade) 

Caldas Sport Clube: época 1957/58
Em cima: Jorge (massagista), Saraiva, Amaro, Dantas, António Pedro e Victor.
Em baixo: João Resende, Romeu, Janita, Calicchio, Lénine e Fragateiro.

Caldas Sport Clube: época 1957/58
Em cima: Amaro, Rita, Fragateiro, António Pedro, Ben-Barék, e Saraiva.
Em baixo: Garnacho, Anacleto, Rogério, Romeu e Sarrazola.

Caldas Sport Clube: época 1957/58
Em cima: Victor, Fragateiro, Amaro, António Poedro Saraiva, Ben-Barék.
Em baixo: Anacleto, Garnacho, Janita, Romeu e Rogério.


Caldas Sport Clube: época 1958/59
Em cima: Victor, Anacleto, Saraiva, Dantas, Ben-Barék, Amaro e Aurélio.
Em baixo: João Resende, Romeu, Mateus, António Pedro e Rogério.

Caldas Sport Clube: época 1959/60
Em cima: Aurélio, Djalma, João Resende, Vasco, António Pedro, Gonzalez e Victor.
Em baixo: Romeu, Cardoso, Janita, Bambo e Pitollo.

segunda-feira, 4 de março de 2013

Sarrazola

Sarrazola, natural de Aveiro, começou a sua carreira futebolista nos escalões jovens do Beira-Mar, tendo sido depois promovido ao plantel sénior, onde actuou durante algumas épocas, transferindo-se depois para o Sporting da Covilhã na temporada 1955/1956.

Antes de jogar no União de Montemor, Caldas Sport Clube e Leões de Santarém, na única época em que representou os serranos, Sarrazola contribuiu para a melhor classificação de sempre do Sporting da Covilhã na 1.ª Divisão Nacional, visto que os covilhanenses conseguiram finalizar o campeonato no 5.º lugar, sómente atrás do Porto, Benfica, Belenenses e Sporting. 

Sarrazola era um jogador muito habilidoso, actuando preferencialmente a extremo esquerdo, tendo efectuado 14 jogos pelos serranos no escalão principal do futebol português e assinando 8 golos, antes de regressar ao Caldas Sport Clube e ao Beira-Mar para conclusão da actividade de futebolista.